domingo, 12 de setembro de 2010

Aos meus amigos talentosos

Ah, esses meus amigos talentosos!

De onde tiraram tais idéias? Eu espremo um sonho que forma apenas uma palavra na imensidão de uma folha em branco.

Será que acharam a estrada secreta? Ando de bicicleta por uma estrada empoeirada, são idéias antigas, um poço de memória, são águas passadas.

Um povo feito de sentimento. Criei robôs, mas depois os deixei enferrujar, já não me servem mais, esses homens de lata.

A mágica que fazem com as palavras... Eu luto prá domar um verbo querer desengonçado, batalho um verbo indefinido que é o Amor. Tento fugir da breguice de um “felizes para sempre” ou mesmo de um clichê de poeta sofredor. Tudo me sai cru, amargo, direto, como um soco recebido depois de se tomar uma dose de cana.

Dançaram pelas nuvens. Eu navegava por um deserto, é irreal eu sei, mas muitos momentos na vida o são.

E seguiram na rima da vida, a poesia nela contida, a música indefinível que dela é ouvida.

Eu me ajuntei com eles e fui curtir também

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