quarta-feira, 4 de junho de 2008

Agruras do mundo moderno?Ou será de nós, pobres?

Que cheguem os teletransportes!!!! Já parou prá pensar quanto tempo perdemos, nós, pobres pessoas que "pegam o velho busão"? Ler é muito bom, para engrandecimento da alma e para passar o tempo, mas torna-se uma tarefa assaz difícil dentro do ônibus, primeiro a possibilidade de um problema na retina e segundo, se estiver em pé...aí é impossível. Antigamente o motorista tal qual um tirano, ditava (todo poderoso), o que se tocava no rádio (dava graças aos deuses, quando me aparecia um que pelo menos colocava um flashback!), mas hoje, com o advento do mp3 é cada um em seu mundinho sonoro particular, difícil conversar assim! Existem dias em que passo horas em uma viagem, não de uma cidade à outra, mas de um bairro a outro! E se o inferno é aqui, ele é mais quente em um ônibus lotado (desconfio que existam certas linhas que nunca se esvaziam, não importa a hora em que você entre!), pior ainda é um ônibus lotado e você dependurado na porta, segurando-se ferozmente (a imagem do Hércules quasímodo que Euclides da Cunha já citava) para não ser talvez, por que não, esporrado. Em pé no meio de diferentes fragâncias pela manhã ou no meio de odores nauseantes à tardinha, todo o calr humano, e você ainda tendo de se preocupar com a famosa "pinada" sim, um camarada, que chega disfarçadamente por trás e "Lúúú". E existem aqueles dias em que o ônibus tem o seu pneu furado, vc desce, pensa em continuar o pouco do que falta do trajeto à pé e chove....justamente quando não se está com um guarda-chuva. Por isso repito a plenos pulmões:"Quero um teletransporte!!!"
Como em Jornadas nas estrelas: "Senhor Fulano, dois prá subir!"

domingo, 1 de junho de 2008

Sobre originalidade (mas nem tão original assim...)

É difícil você ser original, poderia até dizer que é uma arte. Criar um bom personagem, uma situação interessante, um texto envolvente, um filme denso, o que quer que seja. E nisso, nem sei por que eu estou escrevendo isso. Amanhã é provável que eu vá adentrar a madrugada para escrever um trabalho. Nem li o texto referente às questões ainda... Quero escrever algo pelo menos como direi inusitado (claro que deve fazer sentido), levo em consideração aqui os muitos textos feitos por compadres da faculdade onde todos parecem rezar da mesma cartilha, daí vem o questionamento que foi anteriormente levantado: “É difícil ser original...”.
O que tenho visto (e muito) é uma reprodução de teorias, um “recortar e colar” desgraçado (e isso, também o faço), onde enchemos nosso texto com frases de outros pensadores, baseamos tudo em idéias de outros (por favor, dêem um guaraná Antártica pra esse povo!), só pra se ter uma idéia de um começo errado: Não temos cadeiras obrigatórias na filosofia... Daí surgem os: “E assim falou fulano”, “concordo quando ele diz”, “usei a teoria de beltrano”.
E é provável que este desabafo tenha sido feito para nunca ver a luz do dia...