domingo, 1 de junho de 2008

Sobre originalidade (mas nem tão original assim...)

É difícil você ser original, poderia até dizer que é uma arte. Criar um bom personagem, uma situação interessante, um texto envolvente, um filme denso, o que quer que seja. E nisso, nem sei por que eu estou escrevendo isso. Amanhã é provável que eu vá adentrar a madrugada para escrever um trabalho. Nem li o texto referente às questões ainda... Quero escrever algo pelo menos como direi inusitado (claro que deve fazer sentido), levo em consideração aqui os muitos textos feitos por compadres da faculdade onde todos parecem rezar da mesma cartilha, daí vem o questionamento que foi anteriormente levantado: “É difícil ser original...”.
O que tenho visto (e muito) é uma reprodução de teorias, um “recortar e colar” desgraçado (e isso, também o faço), onde enchemos nosso texto com frases de outros pensadores, baseamos tudo em idéias de outros (por favor, dêem um guaraná Antártica pra esse povo!), só pra se ter uma idéia de um começo errado: Não temos cadeiras obrigatórias na filosofia... Daí surgem os: “E assim falou fulano”, “concordo quando ele diz”, “usei a teoria de beltrano”.
E é provável que este desabafo tenha sido feito para nunca ver a luz do dia...

Um comentário:

Sérgio Costa disse...

"E é provável que este desabafo tenha sido feito para nunca ver a luz do dia..."

E talvez nem mesmo a luz no fim do túnel, caro Mestre. É incrível mesmo como o próprio curso limita a gente, quando a gente quer descobrir algo novo vem aquela de "mas voce nao foi de acordo com a teoria de fulano". É no mínimo, foda!

Mas vamos em frente